Mãe com expressão preocupada à mesa, filhas usam celulares, pai lê jornal em segundo plano.

Honestidade ou máscara? O dilema que desgasta suas relações

Compartilhe

Quantas vezes você já respondeu “tudo bem” quando, na verdade, nada estava bem? Em famílias disfuncionais, é comum que alguém assuma o papel de mediador, engolindo desaforos para manter a paz. Mas a que custo?

A fantasia de pertencimento

Uma cliente descreveu sentir-se como uma “convidada” na casa do pai, mesmo após anos de convivência. Freud relaciona essa sensação à ferida narcísica: a criança aprende que precisa se adaptar para ser amada. Na vida adulta, esse padrão se repete, como se fosse necessário pedir permissão para existir.

Mulher jovem pensativa sentada em sofá, dois homens conversam em segundo plano

O jogo das máscaras

Jung chamou de “persona” a máscara social que usamos para nos proteger. O problema começa quando essa máscara vira uma prisão. No caso citado, a cliente fingia cordialidade com a madrasta, mas temia que ser autêntica gerasse conflitos. A psicanálise aponta um paradoxo: quanto mais evitamos o desconforto, mais ele nos consome.

Como quebrar o ciclo

Lacan diria que a chave está em assumir a falta: entender que nunca teremos controle sobre como os outros nos veem. Um exercício prático? Substituir “o que eles vão pensar?” por “o que eu realmente sinto?”. Não se trata de confronto, mas de alinhar ação e desejo.

Retrato de família com expressões neutras, pai, mãe e filha.

Conclusão

Relações familiares difíceis raramente se resolvem com grandes gestos. Mas, como dizia Freud, “o pequeno passo da consciência já é uma revolução”. Que tal começar devolvendo a responsabilidade emocional a quem de direito?

Palavras-chave: relações familiares, psicanálise, autenticidade, projeção psicológica, terapia, conflitos familiares, Jung, Freud, Lacan, identidade emocional, desenvolvimento pessoal.

A psicanálise nos ensina que a jornada de autoconhecimento é um processo contínuo, permeado por desafios e descobertas. Reencontros com figuras do passado, por exemplo,

Nossas primeiras experiências emocionais nascem dentro da família, moldando nossa personalidade e influenciando como nos conectamos com o mundo. No entanto, essa influência nem sempre

A vida nos desafia constantemente, testando nossa resiliência e capacidade de adaptação. A dor crônica e o luto são duas dessas experiências intensas que afetam

Quantas vezes você já respondeu “tudo bem” quando, na verdade, nada estava bem? Em famílias disfuncionais, é comum que alguém assuma o papel de mediador,